Mais de 25 toneladas de agrotóxicos vencidos são interditadas em Bom Jesus durante fiscalização

Mais de 25 toneladas de agrotóxicos vencidos foram interditadas durante uma operação da Gerência de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), realizada no município de Bom Jesus, no início deste mês.

De acordo com a Adapi, foram identificadas 24 toneladas de agrotóxicos vencidos, além de 4.740 litros de herbicidas, 185 kg de inseticida e 20 litros de fungicidas.

Diante do flagrante, foram emitidos três autos de interdição, três termos de fiscalização e um laudo de vistoria para renovação de registro, além de notificações direcionadas aos fabricantes para que realizem o recolhimento dos produtos, conforme determina a legislação federal e estadual.

“As empresas não foram autuadas, tendo em vista que os produtos estavam guardados de forma isolada. Produtos vencidos devem sempre ser devolvidos pelo lojista ao fabricante para que haja a destinação correta e segura do produto e embalagem, preservando, assim, o meio ambiente”, esclareceu Olavo Castelo Branco, coordenador do Controle de Agrotóxicos da Adapi.

Os lojistas têm um prazo de 30 dias para devolver os produtos aos fabricantes. A devolução só poderá ser realizada mediante a emissão do auto de desinterdição, que deverá ser expedido por um fiscal da Adapi no momento da coleta, após conferência de todos os produtos interditados. A medida visa impedir a comercialização ilegal de agrotóxicos fora do prazo de validade.

“Estamos atuando com mais força na questão do comércio de agrotóxicos e alertamos aos usuários que só adquiram produtos dentro do prazo de validade, com registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e em lojas registradas pela agência”, lembrou Ozael David, gerente de Defesa Vegetal da Adapi.

O secretário da Defesa Agropecuária, Fábio Abreu, também destacou a importância da atuação fiscalizadora para o setor produtivo e a saúde pública.

“Nosso compromisso é proteger o agricultor, o consumidor e o meio ambiente. A atuação preventiva e firme da Sada e da Adapi mostra que estamos atentos a práticas que colocam vidas em risco e prejudicam a produção agrícola de forma irresponsável”, afirmou o gestor.