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Acidente

Avião de pequeno porte cai em avenida e deixa 2 mortos na zona oeste de SP

Publicada em 07/02/25 às 10:39h - 32 visualizações

por TV Gallo


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Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta sexta-feira (7) na avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste de São Paulo, muito próximo da marginal Tietê, do Allianz Parque e dos CTs do São Paulo e do Palmeiras. Um empresário gaúcho e o piloto do avião morreram, e seis pessoas ficaram feridas no entorno.


O que aconteceu

Passageiro era o dono da aeronave, o empresário e advogado gaúcho Márcio Louzada Carpena. A morte dele foi confirmada pela OAB-RS (Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul). A identidade do piloto, Gustavo Medeiros, foi confirmada ao UOL por um amigo e sócio de Márcio.


Aeronave caiu por volta das 7h20, na altura do condomínio Jardim das Perdizes, depois de sair do Campo de Marte. Ela arrancou árvores, placas de trânsito e bateu na traseira de um ônibus, que estava parado para embarque e desembarque de passageiros. O veículo da linha 8500 Terminal Pirituba-Barra Funda estava a 5 km do aeroporto.

Testemunha relatou que o piloto tentou pousar a aeronave. Segundo o personal trainer Adriano Molina, o avião se arrastou pela avenida até se chocar com a traseira do ônibus e explodir. Ele disse que viu alguns passageiros saindo do ônibus pela porta da frente.


Mulher que estava no ônibus disse só percebeu a queda após a batida. A auxiliar operacional Yasmin Dias, 20, estava sentada. "Quando o avião estava caindo, ninguém viu nada", relatou. "Quando caiu no chão, exatamente atrás do nosso ônibus, o impacto foi muito forte, então o ônibus foi para frente com tudo. O motorista ainda freou para entender o que estava acontecendo, porque ninguém sabia até então que era um avião."

O motorista achou que era uma placa que tinha caído ou um carro que tivesse batido, mas só quando saímos que vimos que era um avião. A gente só começou a se desesperar quando teve o impacto e o ônibus parou, a gente olhou para trás e viu o fogo do avião. Aí foi que começou mesmo o desespero das pessoas, achando que o ônibus estava pegando fogo. Todo mundo começou a gritar 'abre a porta', só que que tinha uma grade do lado e não dava para abrir a porta

Yasmin Dias

Dois corpos carbonizados foram encontrados nos destroços do avião, e pelo menos seis pessoas ficaram feridas. O motorista do ônibus passa bem, mas foi socorrido porque está em estado de choque. Um motociclista foi atendido após ter se assustado e atingido uma placa de trânsito. Uma idosa bateu a cabeça dentro do ônibus e fez um corte. Outras três pessoas no ponto ou dentro do ônibus também ficaram feridas, disse Kléber Vitor Santos, médico do corpo de Bombeiros.

“O ônibus foi para frente e brecou [quando o avião bateu], então esse foi o impacto. Não foram as peças do avião que atingiram [essas vítimas]. Elas tiveram ferimentos leves, que não causam risco à vida neste momento”.

Aeronave era um King Air com capacidade para até 8 passageiros, mas duas pessoas estavam a bordo. O avião matrícula PSFEM foi fabricado em 1981 e transferido de dono em dezembro de 2024. Ele pertencia a empresa Máxima Inteligência Operações e Empreendimentos, de Porto Alegre, e não tinha autorização para fazer táxi aéreo, segundo o sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A aeronavegabilidade [estado de segurança da aeronave], porém, estava em situação normal.

Um dos sócios da empresa era Márcio Louzada Carpena. Ele chegou a postar imagens do avião em seu Instagram minutos antes da queda.

Investigadores do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foram acionados. Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), nesta fase são "utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação".

A avenida Marquês de São Vicente foi interditada, sem previsão de liberação. Os ônibus foram desviados para a rua Joseph Nigri. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pede que as pessoas evitem circular pela região. Havia 105 km de lentidão na zona oeste por volta das 9h20 (horário de Brasília).

Vias adjacentes também foram interditadas, segundo motoristas. A entrada para a ponte Júlio de Mesquita Neto, pela marginal Tietê, está bloqueada. Dez linhas de ônibus estão operando com desvios.

Uma coluna de fumaça pode ser vista da marginal Pinheiros. Moradores que estavam na região ouviram um barulho enorme no momento da queda.

Fonte: UOL SP (Lorena Barros, Thaís Augusto, Felipe Virgili e Antoine Morel)





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