Um auditor fiscal, de 64 anos, e a mãe dele, de 85, foram dopados e mortos no prédio onde moravam, na capital goiana, e tiveram os corpos retirados do local em cadeiras de rodas. Segundo informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), o crime foi cometido por parentes das vítimas, que tinha como intenção, roubar pertences para o pagamento de dívidas.
Parentes
De acordo com a polícia, o crime foi pensado e executado pela sobrinha da idosa, o marido e filho dela. Eles roubaram joias, dinheiro e um carro das vítimas, com o objetivo de pagar dívidas com agiotas. Conforme a corporação, o caso foi descoberto depois que o corpo da idosa foi encontrado abandonado às margens da BR-153, no município de Professor Jamil, no sul goiano. Já o corpo do filho dela foi encontrado carbonizado na divisa com Minas Gerais.
Segundo o delegado responsável pela investigação do caso, Rhaniel Almeida, os autores se envolveram em um acidente em Profesor Jamil e lá retiraram o corpo da idosa do veículo, levando para o outro lado da pista. A família chegou a ser abordada pela PRF, no entanto, já não estavam com a vítima no carro.
Ainda segundo o investigador, os corpos foram retirados do prédio durante a madrugada, por volta das 2h30, horário de pouca movimentação. Carlos Alberto foi morto no dia 19 de janeiro. O homem foi colocado no carro dele e abandonado. Já Sebastiana, foi morta e retirada da casa no dia 26 de janeiro.
Prisões
José Eterno de Andrade Filho, marido da sobrinha da idosa, foi preso na manhã desta sexta-feira (27/01), em Goiânia, e confessou o crime. À polícia, ele contou que ajudou a esposa porque ela estava com dívidas com agiotas.
A esposa de José, Luciene Teodoro de Andrade e o filho dela, Eduardo José de Andrade, foram presos também nesta sexta-feira, em Ituiutaba (MG), usando o carro de uma das vítimas. As investigações ainda apuram a participação de um 4º suspeito de ter participado do crime, além de uma terceira vítima, que também seria parente deles.
Ainda de acordo com a polícia, a sobrinha, o marido e o filho chegaram a casa das vítimas no dia 15 de janeiro e só saíram no dia 26, data em que retiraram a idosa do local.