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Horário de verão não será retomado em 2024, mas nova avaliação será feita ano que vem

Medida foi extinta em 2019; Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomendou volta, mas governo descartou para este ano

Publicada em 16/10/24 às 15:38h - 47 visualizações

por TV Gallo


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 (Foto: Aen/Divulgação)
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quarta-feira (16) que o horário de verão não será retomado em 2024. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico chegou a recomendar a volta, mas o governo descartou decretar o retorno da medida neste momento. Segundo Silveira, contudo, a volta do horário de verão – extinto em 2019, após 88 anos de vigência – será reavaliada em 2025.

“Chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação de horário de verão para esse verão. Nós temos a segurança energética assegurada, há o início de um processo de restabelecimento, ainda muito modesto, da nossa condição hídrica. Mas temos condições de chegar, depois do verão, em condição de avaliar, sim, a volta dessa política para 2025″, disse Silveira.
Além disso, segundo o ministro, se o horário de verão fosse retomado em 2024, só poderia ser adotado a partir de novembro, o que impediria o aproveitamento do período de maior benefício econômico da medida, que ocorre entre outubro e meados de dezembro.

O ministro destacou, no entanto, que é importante que o horário de verão seja sempre considerado como uma política que ajude na economia de energia elétrica no país. “A política voltou a ser considerada no Brasil e não está descartada para períodos posteriores”.

“Ele não pode ser fruto de uma avaliação apenas dogmática ou de cunho político. É uma política que tem reflexos tanto positivos quanto negativos no setor elétrico e na economia, portanto deve sempre estar na mesa para uma avaliação precisa do governo federal”, pontuou.

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apoiava o retorno do horário de verão, argumentando que a medida traria uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões, com uma redução, durante os horários de pico, de cerca de 2,5 gigawatts na demanda de energia entre outubro e fevereiro.

Um estudo exclusivo feito para a RECORD mostra que 67% dos brasileiros afirmam que se sentem mais produtivos com o adiantamento dos relógios em uma hora, enquanto 58% acreditam que o comércio se beneficia do horário, e 70% afirmam ter mais tempo livre.

O horário de verão tradicionalmente começava em outubro e se estendia até fevereiro do ano seguinte. No entanto, em 2018, o então presidente Michel Temer alterou o início para o primeiro domingo de novembro devido às eleições presidenciais daquele ano, atendendo a um pedido do ministro do STF Gilmar Mendes, então presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Fonte: R7



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