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Brasileiro é resgatado vivo em freezer após 11 dias no mar no Suriname

Publicada em 01/09/22 às 11:47h - 144 visualizações

por Cidade Verde


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O pescador Romualdo Macedo Rodrigues ficou 11 dias à deriva em um freezer no meio do Atlântico após o barco dele naufragar. O resgate ocorreu por navegantes que encontraram o eletrodoméstico boiando no mar, já no Suriname. Debilitado, Romualdo acabou ficando detido por 16 dias em Paramaribo, capital do país vizinho, por estar sem documentação.

Em entrevista à TV Record no domingo (28), Romualdo explicou que teve a ideia de subir na geladeira após ver o seu barco começar a naufragar. Ele saiu do porto de Oiapoque (AP) para passar três dias pescando. Apesar de ter conseguido os peixes, o barco apresentava rachaduras e a água não parava de entrar.

"Comecei a secar, mas no outro dia não tinha mais jeito e foi para o fundo mesmo", contou ele à emissora. O que ele tinha mais próximo era um freezer e, após testar se o objeto boiava na água, Romualdo decidiu usá-lo. "Quando eu vi que não tinha jeito, eu peguei o freezer e fui embora".

Sem saber nadar, o pescador permaneceu dentro do eletrodoméstico por onze dias. "Aí começou a entrar água dentro do freezer. E eu secava com a minha mão. Eu comecei a me desesperar", conta ele.

Estima-se que ele ficou à deriva a cerca de 400 km da costa. Em alto mar, o pescador também enfrentava outro medo: o de tubarões. "Eu pensava que ia ser atacado pelos tubarões porque em alto mar tem muito peixe curioso."

O agosto. no resgate dia 11 Um grupo de pescadores avistou a boiando no mar e decidiu se aproximar. "Eu ouvi um barulho e tinha um barco em cima do freezer. Só que eles estavam próximos que não tinha ninguém lá. Aí estavam encostados devagar, minha vista já estava indo, aí eu falei: 'Meu Deus, o barco'. meus braços e pedi socorro."

Romualdo água nunca chegou duas semanas sem beber se alimentar. Ele acredita que perdeu cerca de 5 kg após o acidente. "O que mais incomodava era a sede", diz.

Após a notícia, Romual não chegou ao socorro pela polícia local. Ele ficou 16 dias uma cela com outros presos e informados que não receberam explicações. "[Eu dizia]: Por que eu vou aqui? Não matei, não ficar roubei."

O delegado Luís Carlos Porto, da Polícia Federal, foi o responsável por acompanhá-lo após a extradição para o Brasil. Durante o período de detenção, Romualdo só podia receber visitas das autoridades brasileiras. À TV, o agente contorno que Romualdo ainda estava debilitado na cela.

"Ele estava bastante magro, debilitado, mas uma consciência muito boa. As feridas que tinham problemas pelo corpo, que eram relacionadas ao sol, já estavam melhores. mas ele estava em uma aparência muito tranquila e com uma boa saúde", disse ele.

Romualdo não tinha passaporte e saiu do Suriname com documentos. O voo tinha como destino a cidade de Belém. Para ele, a extradição foi "o dia mais importante" da vida dele. "Nasci de novo", pode. "Essa geladeira, para mim, foi Deus. Um milagre."

 

Fonte: Folhapress 




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