(89) 9 9417-5057

Educação

Grupo pede acolhimento, punição e mapeamento de pontos inseguros na UFPI

Publicada em 30/01/24 às 08:22h - 40 visualizações

por Cidade verde


Compartilhe
 

Link da Notícia:

 (Foto: Arquivo / Cidadeverde.com)

O Grupo de Trabalho criado após o assassinato da estudante de jornalismo, Janaína da Silva Bezerra, 21 anos, protocolou nesta segunda-feira (29) um pacote de medidas para o enfrentamento das violências de gênero na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Um ano após a morte da estudante, a comunidade universitária ainda convive com a sensação de medo e insegurança. 

Janaína Bezerra foi estuprada e morta durante uma calourada dentro da UFPI. O réu é um estudante de mestrado também da universidade - Thiago Mayson da Silva Barbosa. O crime provocou uma onda de protesto e pedidos de segurança dentro do campus.

Veja mais:

Um ano sem Janaína: irmãs com medo e mãe inconsolada fazendo apelo as autoridades

O grupo criou um Programa de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Sexual e demais Crimes contra a Dignidade Sexual e à Violência Sexual. 

Cidadeverde.com teve acesso a minuta do projeto que foi protocolada na reitoria da UFPI. 

As políticas vão envolver desde acolhimento, capacitação, ensino, pesquisa, extensão, infraestrutura e segurança. 

Entre as medidas estão:

Programa de acolhimento e acompanhamento; 
Apoio psicossocial à vítima e denunciantes;
Promover campanhas de prevenção, capacitação que promovam respeito a diversidade e a igualdade;
Adotar disciplinas cursos e debates contra a violência as mulheres em locais e horários identificados;
Aquisição de equipamentos e sistemas de monitoramentos;
Mapeamento dos pontos de insegurança;
Criação de rotas seguras;
Banco de dados
Adotar protocolos
Ampliar a participação das mulheres nos espaços de decisão e de gestão universitária;
Fazer parcerias para a integração de redes de serviços de segurança e de saúde pública;
Propor mudanças em atos normativos da Ufpi;
Canal de denúncias, dentre outras medidas;



A professora Edna Magalhães, que coordenou o Grupo de Trabalho, destacou que a resolução orienta as ações voltadas em defesa das mulheres, sejam elas cisgêneras ou transgêneras e LGBTQIA+ 

“Foi um trabalho exaustivo. Foi protocolado o texto que será transformado em resolução da política institucional de enfrentamento das violências de gênero. São relacionados a danos afetivos, psicológicos/emocionais, sociais, morais, patrimoniais, à integridade racial, sofrimento físico e sexual e morte ocorrido no âmbito da comunidade universitária”, disse Edna Magalhães. 

O Grupo de Trabalho de Enfrentamento às Violências de Gênero também lançou uma pesquisa para entender a percepção de estudantes, docentes e técnicos-administrativos sobre a violência de gênero no campus. 

“A pesquisa foi cadastrada no sistema Sigufpi. Dessa forma, os discentes tiveram acesso à pesquisa pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA). Já os servidores puderam acessar e responder os questionários pelo Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC). O questionário ficou disponível no período de 9 a 23 de outubro de 2023”, disse Edna.

As propostas deverão respeitar o regimento interno da UFPI e passar pelo conselho superior da universidade. Após isso, deverá ser sancionada pelo reitor Gildásio Guedes. 

 




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Ligue e Participe!

(89) 99417-5057

Visitas: 3792201
Usuários Online: 174
Copyright (c) 2025 - TV Gallo - 89 994175057
Converse conosco pelo Whatsapp!