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STF não tem como banir o X sem derrubar sites de bancos e do governo

Publicada em 19/09/24 às 09:30h - 29 visualizações

por TV Gallo


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A rede social X, antigo Twitter, voltou a funcionar nesta quarta-feira (18) após quase 20 dias bloqueado em todo o Brasil por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Mesmo com o retorno, nem todos os usuários tiveram acesso.

Segundo a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), o acesso ao X foi restabelecido depois de uma atualização no aplicativo, que passou a usar o serviço conhecido como “proxy reverso” da empresa americana CloudFlare.
A Cloudflare é um serviço de nuvem que oferece proteção de servidores de grandes empresas contra ataques cibernéticos. Ao todo, a empresa atende cerca de 24 milhões de sites no mundo todo.

A empresa explica em seu próprio site que o “proxy reverso” é um tipo de intermediário do tráfego de internet entre o usuário e o servidor de um site. Portanto, além de melhorar a velocidade e a segurança, ele também disfarça o IP real do servidor.

Segundo a Abrint, a "rede social está usando outra rede que não tem como ser bloqueada diretamente sem bloquear todos os sites que estão funcionando normalmente nessa rede".

Entre os clientes brasileiros da empresa americana estão sites de grandes companhias, como bancos e do governo federal. E um bloqueio geral do serviço para manter a censura do X poderia impactar fortemente a internet do Brasil em diversos sistemas do governo.

“Se está na nuvem, você não sabe onde ele (site) está exatamente, então não tem como atacar. O único que sabe onde estão os IPs é o próprio Cloudflare que direciona o serviço. Então, quando o X está dentro do Cloudflare, você não consegue fazer o bloqueio seletivamente”, disse o conselheiro da Abrint ao Gazeta do Povo, Basílio Rodriguez Perez.

Segundo ele, ainda é possível fazer o bloqueio do X pelo DNS (Domain Name System) para barrar o acesso ao X no Cloudflare.  Porém, a opção tornaria muito fácil de ser contornado usando DNS público, do Google ou do próprio Cloudflare.

No momento, os provedores estão a espera de uma determinação do Judiciário e da Anatel para uma solução em curto prazo.

Fonte: Portal R10/Com informações do Gazeta do Povo



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