O empresário e influenciador Ricardo Godoi, de 46 anos e mais de 200 mil seguidores nas redes sociais, morreu nessa segunda-feira (20) durante um procedimento em um hospital de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina.
Segundo um amigo da família, a vítima recebeu anestesia geral em um hospital da cidade durante um procedimento de tatuagem. A Polícia Civil afirmou que instaurou um inquérito para investigar a morte.
Segundo o Conselho Regional de Medicina (CRM), não há proibição para que um anestesista aplique o medicamento, em uma unidade de saúde, em pacientes que façam tatuagens.
Procedimento e investigação
Segundo Portes, o empresário morreu por volta do meio-dia de segunda. Nas redes sociais, Godoi chegou a colocar um aviso que faria um procedimento cirúrgico e retornaria às 16h. Segundo a Polícia Civil, testemunhas serão ouvidas para apurar o fato e a causa da morte.
O que diz o CRM sobre o caso
Até a manhã desta terça, o caso do empresário não havia sido encaminhado ao CRM de Santa Catarina. Ao ser questionado, no entanto, o órgão afirmou que há um parecer que orienta os profissionais sobre procedimentos de tatuagens.
Conforme o documento, assinado em 6 de junho de 2024, não há dispositivo que proíba o médico anestesista ministrar anestesia em estabelecimento de saúde, para paciente tatuar uma parte do corpo.
"É necessária a obtenção de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), assinado pelo paciente ou responsável legal, contendo os principais riscos da anestesia, bem como a identificação do médico responsável pelas sua realização. Como sugestão, um TCLE direcionado para o procedimento, informando que o paciente não será capaz de opinar/interagir como profissional durante a sedação/anestesia", cita o documento do CRM.
Fonte: g1