O ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques passou mal e foi atendido por brigadistas durante depoimento prestado à Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (8).
De acordo com informações de pessoas que acompanharam o depoimento, Silvinei chegou à PF relatando estar se sentindo mal, tendo sido atendido no local. Ele ainda permanecia na PF até o final da tarde.
Silvinei, que comandou a PRF no governo de Jair Bolsonaro (PL), foi preso em Florianópolis nesta quarta-feira (9), em uma operação sobre as suspeitas de interferência da corporação no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Ele foi transferido ainda na quarta para Brasília.
A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Intimada a se manifestar sobre o pedido de diligências da PF, a PGR (Procuradoria-Geral da República) opinou contra, por entender que bastariam a busca e o interrogatório do investigado.
Em depoimento à CPI do 8 de janeiro no mês passado, Silvinei disse que a corporação é alvo da "maior injustiça" da história e negou que ela tenha atuado para prejudicar eleitores de Lula (PT) no dia do segundo turno das eleições.