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Justiça

Domingos Brazão é apontado como mandante da morte de Marielle Franco

Publicada em 23/01/24 às 17:01h - 53 visualizações

por R10


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O ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, apontou Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), como mandante dos assassinatos, de acordo com informações divulgadas pelo Intercept Brasil nesta terça-feira (23).

Lessa fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF), o qual ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) devido ao foro privilegiado de Brazão como membro do TCE. O nome de Brazão já havia sido mencionado em outubro passado por Élcio Queiroz, ex-PM preso e motorista no dia do atentado, fato que levou o caso Marielle ao STJ.

A principal hipótese apresentada pela delação é que Domingos, ex-vereador e deputado estadual pelo MDB no RJ, teria ordenado os assassinatos como uma vingança contra Marcelo Freixo, aliado de Marielle e ex-deputado estadual pelo Psol, com quem teria tido desentendimentos sérios, incluindo menções na CPI das Milícias em 2008.

O advogado de Brazão, Márcio Palma, afirmou desconhecer as delações, declarou ter conhecimento apenas pela imprensa e destacou que seu cliente não está sendo investigado. Brazão já havia negado sua participação no crime em entrevistas anteriores.

Durante as investigações, Brazão foi implicado após o depoimento do policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, conhecido como Ferreirinha. A Procuradoria Geral da República solicitou ao STJ que Brazão fosse investigado por supostamente utilizar um policial federal aposentado, seu ex-funcionário, para induzir Ferreirinha ao falso testemunho. A PF concluiu que Ferreirinha e sua advogada, Camila Nogueira, integravam uma organização criminosa com o objetivo de atrapalhar as investigações do caso Marielle.

As apurações no STJ indicam a possível ligação de Brazão com o grupo conhecido como "Escritório do Crime", que estaria envolvido nas mortes de Marielle e Anderson. O interesse do grupo seria prejudicar Marcello Siciliano, que almejava disputar influência na zona oeste do Rio, tradicional reduto eleitoral de Brazão. Ambos apresentaram projetos de lei favorecendo construções irregulares na região, enquanto Marielle atuava em projetos de regularização fundiária, o que poderia incomodar o grupo criminoso.

 




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