A Polícia Militar, através da Companhia Independente de Policiamento Escolar (CIPE), participou na manhã desta quarta-feira (05), de uma reunião na sede da Secretaria de Educação do Estado (SEDUC), além de vários órgãos do Piauí, para discutir a rede de proteção escolar e o plano de segurança das escolas.
O objetivo da proposta é planejar e executar, de forma integrada, ações preventivas e de intervenção no enfrentamento de possíveis ações de violência escolar e outras vulnerabilidades. Durante a reunião, o comandante da CIPE, capitão Carmos, enfatizou de que forma a companhia atua no reforço da segurança nas 640 escolas da rede pública de ensino do Piauí.
“A CIPE presta uma assessoria na área de segurança para essas escolas através de duas frentes. Uma das frentes são as blitzes escolares, onde nós realizamos rondas escolares no perímetro dessas escolas fazendo um levantamento das situações de perigo e orientando a comunidade escolar para que mude determinadas condutas no sentido de minimizar os riscos diante desses perigos. E isso nós fazemos através de palestras para os pais, orientando essas famílias, de estar acompanhando seus filhos e estar interagindo junto às escolas. Também orientamos os estudantes sobre a questão da indisciplina, da incivilidade e do ato infracional no âmbito escolar. Também formamos e capacitamos técnicos da escola e da gestão escolar, na gestão de risco escolar. Como eles podem adotar posturas e condutas para minimizar ações de indisciplina”, pontua.
Além da Polícia Militar e da Seduc, o evento contou com a participação de representantes do Ministério Público do Piauí, da Secretaria de Governo, da Secretaria de Assistência Social (SASC) e de conselhos tutelares. O Comandante da CIPE destacou ainda a importância de reuniões como essa, que visa montar um plano de cultura de paz nas escolas.
“Essa iniciativa tem um elevado índice de relevância porque nós temos em vigor a Lei 13431 que trata da rede de proteção e trata da proteção da criança e do adolescente, não dá para se tratar com um órgão isolado. Tem que haver uma integração de todos os órgãos que são desenvolvidos ou foram criados fazendo um acompanhamento da criança e do adolescente”, disse.