A remoção de árvores para a construção de novos blocos de salas de aula no campus Torquato Neto, em Teresina, na última segunda-feira (12), causou revolta na comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Piauí (Uespi).
Em um comunicado, a Uespi informou que a autorização para o corte foi concedida pela Semam, após uma inspeção constatar que as árvores não estavam localizadas em área de Preservação Permanente. A instituição assegurou que realizará o plantio de 100 novas árvores no campus e doará outras 22 para a Prefeitura de Teresina. (Leia a nota completa ao final da matéria)
Após o corte das árvores, a Adcesp vai requerer informações sobre o plano de compensação ambiental.
"Vivemos uma crise climática gravíssima. Teresina já sofre consequências do calor intenso. Precisamos que a sociedade cobre, pois não diz respeito a uma entidade, professores ou estudantes", conclui Lucineide Barros.
Confira nota da UESPI
Em virtude da construção de seis blocos de salas de aula no campus Torquato Neto, e após liberação por parte da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMAM), que constatou em sua vistoria que as árvores não são de área de Preservação Permanente, a empresa especializada fez o corte das árvores do local neste final de semana.
Em documentação enviada a SEMAM, a Administração Superior apresentou toda a documentação exigida, inclusive a Planta de paisagismo com local de replantio de árvores. Ao todo, 122 árvores serão plantadas, sendo 100 no campus Torquato Neto e as outras 22 doadas para a Prefeitura de Teresina.