Uma mulher, de 65 anos, foi encontrada morta nesse domingo, (29), em Barra Velha, no litoral norte de Santa Catarina. De acordo com a Polícia Militar, a idosa estava com um fio enrolado no pescoço e parcialmente sem roupa. Minutos depois, um homem, de 24 anos, entregou-se à polícia e assumiu que teria estrangulado a vítima até a morte.
Aos policiais, o jovem teria dito que parou na casa da idosa para pedir a senha do wi-fi e, durante a conversa com ela, “passou um monte de coisas na cabeça”, o que o fez cometer o assassinato.
“Saí de lá, vim pra casa, bateu um peso na minha consciência e resolvi me entregar”, relatou o preso. A versão consta no relatório policial registrado após a ocorrência. O suspeito ainda disse que já teria conversado com a vítima antes e também mencionou ser usuário de crack.
O homem estava usando uma tornozeleira eletrônica danificada, o que sugere que tenha tentado quebrar o aparelho. Ele já tinha passagens policiais por furto. Agora, deve responder também por homicídio.
Vizinha que encontrou corpo de idosa
A vítima foi identificada como Maria de Lourdes da Silva e foi encontrada já sem vida por uma vizinha. A testemunha relatou aos policiais que, todos os dias, Maria costumava ir à casa da mãe dela para conversar. Como o fato não se repetiu naquele dia, foi até o local para ver se estava tudo bem com a idosa.
No imóvel, percebeu que a porta estava trancada e, como ninguém respondia aos seus chamados, pulou a janela e encontrou Maria caída no chão. Imediatamente, diz ter gritado para outros vizinhos e acionado os bombeiros.
Como o fio enrolado no pescoço da vítima não estava preso em nenhum local, logo as equipes de socorro e policiais descartaram a hipótese de suicídio. A própria vizinha argumentou que a idosa não apresentava quadro depressivo e nem indícios que pudesse atentar contra a própria vida.
Cerca de 45 minutos após a idosa ter sido encontrada morta, o suspeito buscou a polícia para entregar-se assumindo ter cometido o crime. A ocorrência foi registrada pela PM como homicídio doloso, quando há intenção de matar.