A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (31) um homem identificado apenas pelas iniciais G.S.L., de 39 anos, apontado como o "principal receptador" de materiais roubados do Centro de Teresina. Ele trabalhava no Troca-troca, tradicional local de comércio no centro da capital, caracterizado pela troca de mercadorias.
De acordo com o delegado Sérgio Alencar, do 1º Distrito Policial, o homem que foi preso nesta terça já estava sendo investigado há alguns meses. Também foram feitas buscas na casa do suspeito, em Timon, no Maranhão.
"Ele é suspeito de comprar material roubado e agora que conseguimos juntar elementos e informações para efetuar a prisão. Ele foi preso de manha, não reagiu, e ainda fizemos busca na residência dele em Timon, mas não encontramos nada que pudesse comprometer ainda mais", disse ao Cidadeverde.com
Ainda segundo o delegado, ele comprava mercadorias roubadas ou furtadas por criminosos que agiam no Centro de Teresina e vendia no Troca-troca. Os produtos eram os mais varios: eletrodomésticos, utensílio, celulares, dentre outros.
"Tudo o que era furtado pelo pessoal no Centro, ele era a principal pessoa que comprava lá e revendia", citou.
Além dele, foram presos outros três suspeitos de participarem de um furto a uma loja de esportes no mês de julho. De acordo com o delegado, eles também teriam vendido o material para o suspeito que trabalhava no Troca-troca.
"Eles praticaram furto em uma loja de esportes localizada no Centro. Levaram bola, chuteira, calção, equipamento de futebol, tudo da loja de esportes. Aí foi instaurado o inquérito e pedimos a prisão, todos reincidentes. Eles venderam esse material, e pedimos a prisão de todos, e como tinha provas, a justiça concedeu", disse.
O delegado citou que, embora o homem preso hoje seja reconhecido por vender mercadoria roubada, nem toda mercadoria do Troca-troca tem essa origem. "O Troca-troca como, diz o nome, é de troca de mercadorias. De vez em quando a gente encontra mercadoria furtada, trocada, mas não quer dizer que toda mercadoria comercializada lá é fruto de crime não. Lá tem gente honesta, mas como em todo lugar, tem algumas pessoas que agem com má intenção", finalizou.