O deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) teve a conta no Twitter (@nikolas_dm) suspensa pela plataforma nesta sexta-feira (4). No Instagram, o jovem compartilhou um print da rede social informando a suspensão em razão de a conta ser alvo de ordem judicial em um processo que tramita no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e criticou a Corte Eleitoral.
Aos 26 anos, o jovem bolsonarista foi o deputado federal mais votado em todo o país nas eleições de 2022, e quebrou o recorde de parlamentar com maior votação na história de Minas Gerais, com quase 1,5 milhão de votos.
Ao entrar no perfil, o internauta encontra a seguinte mensagem: "@nikolas_dm. A conta da empresa foi retida no Brasil em resposta a uma demanda judicial". A conta do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi suspensa no Twitter Imagem: Reprodução/Twitter Nikolas compartilhou um print do Twitter comunicando a suspensão da conta. "Nós estamos aqui para lhe informar que a sua conta no Twitter é objeto de ordem judicial que determinou a sua suspensão integral, no âmbito da Petição Cível, em trâmite no Tribunal Superior Eleitoral. Nós não podemos fornecer informações adicionais sobre o processo, nem dar conselho legal, mas você pode entrar em contato com um advogado para esse fim".
O bolsonarista informou na noite desta sexta-feira (4) que já solicitou para o seu advogado ter acesso aos autos do processo e criticou a Corte Eleitoral.
Nikolas Ferreira em declaração no Instagram
“Basicamente, você não precisa gostar de mim para defender a liberdade de outras pessoas. Eu basicamente, simplesmente, transcrevi o que o argentino disse no Twitter e, provavelmente, foi por isso que derrubaram a minha conta com quase 2 milhões de seguidores. Basicamente, hoje você não pode perguntar, você não pode questionar e as pessoas não estão entendendo o quão perigoso é isso. Um tribunal que decide aquilo que você pode ou não falar na rede social.”
Apesar de não ter dados detalhes, é possível que o bolsonarista esteja se referindo a uma live realizada nesta sexta-feira (4), por um canal argentino, que divulgou dossiê de origem duvidosa sobre supostas fraudes nas eleições brasileiras. A transmissão foi assistida por mais de 415 mil pessoas. O conteúdo é repleto de informações falsas e já está sendo usado por aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) para levantar dúvidas sobre o resultado das eleições, vencida no último domingo por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).