Um foco de peste suína clássica foi identificado em um criatório de porcos localizado na zona Rural do município de Cocal de Telha, a 119 km de Teresina. A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) afirmou que todos os 15 animais do local foram sacrificados.
Segundo a Adapi, no dia 22 de novembro um produtor informou para o órgão que na sua criação de suínos de subsistência, que contava com 15 animais, haviam três que apresentavam diarreia, fraqueza e amontoamento. Uma equipe foi ao local para a coleta de amostras e um laudo emitido no dia 29 de novembro apontou que se tratava de peste suína.
Todos os 15 animais do local foram sacrificados e iniciada a vigilância epidemiológica nas propriedades circunvizinhas, para evitar a disseminação da doença que é transmitida por um vírus. A transmissão ocorre apenas entre animais, não sendo transmitida ao humano.
“A peste suína é viral e altamente contagiosa, que afeta os suínos, e o que nos orientamos aos criadores é que se evite contato entre suínos doentes com os sadios, então não deixar os animais doentes soltos. Tem que sacrificar imediatamente os animais. Os desse caso foram imediatamente sacrificados, a propriedade interditada, foi feito um trabalho de desinfecção, de destruição das carcaças, das estruturas, do que teve contato com os animais doentes. Os sinais da doença são uma mortalidade de suínos jovens, amontoamento, conjuntivite e diarreia. Se o produtor identificar, acione a Adapi. Agora estamos verificando todas as propriedades daquela região”, informou Ídilio Moura, Gerente de Defesa Animal da Adapi.
Segundo a Adapi, devido a essa vigilância que será feita no local, 120 famílias serão afetadas, mas o impacto não será maior porque era um criatório de subsistência.
“O Piauí se encontra na zona não livre da peste suína clássica, junto com os estados do Norte e Nordeste do Brasil, menos Bahia e Sergipe que estão livres. Não afeta o nosso comércio ou o mercado de suínos, e essa doença não afeta a população, pois não é zoonoses. Então a população não precisa deixar de consumir carne suína. O que precisa é que o consumidor e a sociedade consumam produtos que tem certificação, uma procedência dessa carne, que deve ser inspecionada pelo serviço federal, estadual e municipal”, explicou Ídilio Moura.